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coracao vetorizado com estetoscopio

Hipertensão

 

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) acomete um quarto de uma população adulta. É uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA),1 sendo definida por valores de PA sistólica > 140 mmHg e/ou PA diastólica > 90 mmHg. Apresenta elevada prevalência e é considerada um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte no mundo. O risco cardiovascular aumenta de forma progressiva com a elevação da pressão arterial (PA) a partir de 115/75 mmHg. Existem evidências consistentes de que a perda ponderal (peso) nos indivíduos com excesso de peso corporal, a moderação no consumo de álcool e o padrão alimentar da dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) – redução na ingestão de gordura saturada, sódio, alimentos industrializados e açúcar refinado, podem reduzir a PA.

 

Na prática, você pode consumir as seguintes porções alimentares na dieta DASH:

Tipo de alimento Número de porções
Grãos integrais
6 a 8 por dia
Frutas
4 a 5 por dia
Vegetais
4 a 5 por dia
Laticínios com pouca gordura
2 a 3 por dia
Carnes magras, aves e peixes
1,5 a 2,5 por dia
Oleaginosas, sementes e leguminosas
4 a 5 por semana
Gorduras boas
2 a 3 por dia
Café
4 a 6 xícaras sem açúcar ao dia

Nutrição para Diabético

 

Diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde, apresentando uma estimativa atual de 425 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente decorrente da deficiência na produção de insulina ou na sua ação.
O diabetes classifica-se em:


• Diabetes tipo 1 – doença autoimune ocasionando deficiência completa na produção da insulina;

• Diabetes tipo 2 – etiologia multifatorial. Com forte herança familiar, com contribuição de fatores alimentares (nutricionais) e sedentarismo;

• Diabetes gestacional;


• Os outros tipos de diabetes menos comuns: decorrentes de defeitos genéticos, doenças do pâncreas, síndrome genéticas, infecções, etc.

O objetivo do tratamento do paciente com diabetes mellitus é o bom controle metabólico, diminuindo o risco de desenvolver complicações. Para avaliação do controle da glicemia usamos a hemoglobina glicada (HbA1c), as glicemias capilares diárias, o desvio padrão. Para tal controle e necessário que se faça a monitorizarão diária da glicemia. Que favorece estratégias para tratar ou evitar glicemias fora do alvo. A tecnologia tem desenvolvido enumeras ferramentas que favorecem de forma cada vez mais eficiente a automonitorização como glicosímetros, bombas de insulina.


O tratamento do diabetes envolve a mudança de estilo de vida – reeducação alimentar e prática regular de atividade física, terapia medicamentosa e insulinização.

 

Tratamento nutricional

 

O acompanhamento nutricional está na base do tratamento e bom controle do individuo com diabetes. O diabetes é uma das doenças que mais demanda de um controle alimentar individualizado e bem planejado e para isso é necessário o acompanhamento por um profissional nutricionista.
Durante muitas décadas acreditava-se que a dieta para o indivíduo com diabetes tinha que ser restritiva com exclusão de vários alimentos, inclusive algumas frutas e massas. O consumo do açúcar comum (sacarose) era proibido. Contudo após estudo realizado em 1993, houve uma modificação na composição nutricional da dieta para o diabético. A partir dai o consumo do açúcar (sacarose) por parte dos pacientes diabéticos passou a ser possível, desde que calculado dentro da quantidade diária de carboidratos indicada para o bom controle da glicemia pós-prandial (após refeição) do diabético.


Evidências cientificas comprovam que a intervenção nutricional tem grande impacto na redução da hemoglobina glicada (HbA1c) dos pacientes portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2, após acompanhamento por profissional nutricionista por um período de no mínimo 03 a 06 meses, independente do tempo que o paciente tenha o diagnóstico de diabetes mellitus.


Alem de exercer papel indispensável no tratamento do diabetes, o acompanhamento nutricional e conduta alimentar individualizada vêm sendo implementada como um dos principais fatores na prevenção do diabetes tipo 2 e tratamento do pré-diabetes. Levando em consideração que o excesso de peso é um dos principais requisitos para desenvolvimento do diabetes tipo 2, a perda de peso estruturada em um plano alimentar balanceado e individualizado é muito importante. Dietas baseadas no estilo alimentar mediterrâneo, associada a um plano alimentar de baixa caloria, tem sido implementado com sucesso no tratamento do Pré-diabetes e prevenção do diabetes tipo 2.


Muitos estudos tem demonstrado que o plano alimentar balanceado em todos os grupos alimentares tem sido mais eficiente neste processo de tratamento do pré-diabetes do que a restrição na ingestão alimentar de algum nutriente, como o carboidrato por exemplo.


O plano alimentar deve ser fracionado em 05 a 06 refeições, com equilíbrio entre macro e micronutrientes.


• Macronutrientes – carboidratos, fibras, proteínas e lipídios;
• Micronutrientes – vitaminas e minerais;


gestante com diabetes deve ser avaliada de forma individualizada, levando em consideração IMC (índice de massa corporal) pré-gestacional, atividade física realizada; crescimento e desenvolvimento fetal e alteração ponderal (peso) da gestante durante a gestação.


As crianças e adolescentes devem ser orientados nutricionalmente imediatamente após o diagnóstico do diabetes. A orientação nutricional deve respeitar a variação da sensibilidade a insulina que ocorre com o crescimento e maturação sexual.


É importante acompanhar ganho e perda de peso involuntário aos idosos. Nesta fase da vida ocorrem alterações fisiológicas (aumento de tecido adiposo e perda de massa muscular, dificuldade de mastigação e deglutição, alteração no funcionamento intestinal…) que dificultam o bom controle da glicemia. Sendo assim, busca a orientação nutricional através de um plano alimentar individualizado associado à prática de atividade física para promover uma mudança de estilo de vida. Estes cuidados são fundamentais na prevenção e no controle do diabetes mellitus, favorecendo a redução de açúcar no sangue e o controle nas taxas de colesterol e triglicérides. Além disso, tem-se como opção de tratamento dietoterápico a contagem de carboidratos, que proporciona maior flexibilidade alimentar.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

medidor de glicemia a frente tigela com fruts em segundo plano
medico medido a cintura de um homem com fita metrica

Nutrição em Obesidade

 

Este tratamento visa atingir o equilíbrio metabólico dos níveis de glicose, colesterol, triglicérides e ácido úrico, além de controlar a pressão arterial e minimizar os problemas osteoarticulares e psicológicos. Esse manuseio torna-se muito difícil quando não se tem um controle alimentar adequado e direcionado para as necessidades nutricionais e hábitos alimentares de cada indivíduo.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

Cardiopatia

 

A cardiopatia engloba doenças cardíacas crônicas e agudas. As doenças cardiovasculares envolvem a rede de vasos sanguíneos ao redor e que suprimem o coração. Alguns dos tipos comuns de cardiopatia são: Cardiopatia congênita; Doenças no miocárdio; Infecção no coração; Cardiopatia de válvulas; Cardiopatia hipertensiva; Cardiopatia isquêmica.


Os principais fatores de risco são: fumo de cigarros, obesidade, inatividade física, lipídeos sanguíneos e lipoproteínas sanguíneas, colesterol LDL elevado, hipertensão, dieta inadequada. A evolução clínica dos pacientes com insuficiência cardíaca, via de regra, caminha para quadros variáveis de desnutrição, de causa multifatorial e que não está necessariamente relacionada ao índice de massa corporal.Uma alimentação saudável e equilibrada é capaz de prevenir complicações cardíacas, pois ajuda a controlar a hipertensão arterial, os níveis de colesterol sérico e a obesidade.

 

 

Dra Renta Sanches
CRN5/1814

medico com estetoscopio segurando um coraçao aparentemente de borracha
desenho de dois rins posicionado no corpo humano

Nefropatia

 

O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroeletrolítico, do metabolismo ácido-básico e da pressão arterial. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função excretora. Na prática clínica, a função excretora renal pode ser medida através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG).

 

Para se manter um bom controle renal, precisa-se fazer a prevenção. Prevenção é tratar e controlar os fatores de risco modificáveis: diabetes, hipertensão, dislipidemia, obesidade, doença cardiovascular e tabagismo.


O tratamento dietoterápico é indispensável para o controle do paciente com insuficiência renal crônica. A dieta de um paciente com insuficiência renal crônica pode se alterar com o tempo, dependendo do nível de funcionamento da função renal. Se a insuficiência renal progredir e a TFG continuar a diminuir, a quantidade de proteínas, calorias e outros nutrientes da dieta devem ser ajustados para atender às novas necessidades. Se, no final, for necessário diálise ou transplante do rim, a dieta será baseada na alternativa de tratamento que o paciente escolheu.


Como a dieta recomendada pode limitar as proteínas, o paciente pode estar excluindo uma importante fonte de calorias. Em conseqüência, o paciente pode precisar obter calorias extras de outros alimentos. O nutricionista irá recomendar a utilização de outras fontes energéticas sob forma de alimento ou suplemento nutricional, a fim de alcançar o aporte energético necessário para manter o estado nutricional favorável a recuperação do paciente, mantendo um peso saudável. O paciente com diabetes terá um plano alimentar adequado pelo (a) nutricionista visando alcançar a melhor forma de obter a quantidade correta de calorias, mantendo ao mesmo tempo um bom controle glicêmico. Ensiná-lo como fazê-lo de uma forma lenta e cuidadosa sem colocar a saúde em risco.

 

 

Dra Renata Sanches
CRN5/1814

Nutrição na gestação

 

O inadequado estado nutricional materno no período pré gestacional e durante a gravidez, além de favorecer o desenvolvimento de intercorrências gestacionais, favorece ainda a instalação de carências nutricionais. O adequado acompanhamento da gestante durante o pré-natal proporciona inúmeros benefícios em relação ao prognóstico materno-fetal e a diminuição da mortalidade materna. Em especial, o controle do ganho de peso e glicemia gestacional vem sendo apontado como um importante preditor da retenção de peso no pós-parto e do desfecho ótimo na gravidez.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

gestante de lado segurando algumas frutas
casal de idoso na mesa, tomando suco de laranja e comendo morango

Nutrição em Idosos

 

O envelhecimento é um estado natural do organismo que envolve uma série de adaptações fisiológicas, influenciando o estado de saúde e de nutrição do idoso. O desequilíbrio nutricional é causado pela diminuição do apetite inerente a vontade do indivíduo; diminuição da capacidade funcional com, por exemplo; Atrofia das mucosas gástricas e maus hábitos intestinais causados pela redução dos movimentos intestinais e sedentarismo; isolamento social; depressão e uso de numerosos fármacos (remédios). A desnutrição é uma síndrome geriátrica das mais freqüentes, prevalecendo entre 15 e 60% dos indivíduos idosos.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

Nutrição Infantil

 

Os primeiros anos de vida são altamente vulneráveis aos agravos nutricionais. O leite materno nos primeiros 06 meses de vida é o alimento mais completo para criança. A formação de hábitos alimentares se processa durante a primeira infância, desta forma, o acompanhamento nutricional constitui a melhor forma de avaliar a adequação da alimentação. Assim a nutrição infantil busca a reeducação alimentar visando um controle de peso constante, respeitando a faixa etária, atividades, necessidade metabólica de cada indivíduo e o sexo, evitando a restrição de alimentos ricos em nutrientes que são indispensáveis à nutrição básica, favorecendo o desenvolvimento saudável da criança.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

Bebe comendo banana
mulher com fita métrica em volta da cintura

Nutrição Esportiva

 

É a área que aplica a base de conhecimentos em nutrição, fisiologia e bioquímica no esporte e atividade física. Tem por objetivo promover saúde; melhorar o desempenho e otimizar a recuperação pós-exercício. Pode auxiliar num programa de exercícios com finalidade específica, seja para melhoria da saúde (emagrecimento, por exemplo) ou aumento de força (massa magra).

 

Sabe-se que os benefícios à saúde ocorrem mesmo quando a prática de atividade física é iniciada em uma fase tardia de vida, por sujeitos sedentários, sendo benéfica inclusive para portadores de doenças crônicas, prevenindo principalmente coronariopatias, diabetes mellitus, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, obesidade, acidente vascular cerebral, osteoporose, osteoartrite, e câncer de próstata, mama e cólon intestinal. Do efeito dos exercícios na prevenção e recuperação das perdas motoras decorrentes do processo de envelhecimento, conhece-se bem a relação entre treinos específicos e a melhora do órgão ou sistema exercitado, como por exemplo, prática de alongamento muscular e ganho de flexibilidade, ou treino de equilíbrio e melhora no desempenho em testes de equilíbrio. Para que os efeitos do treinamento de exercícios permaneçam, praticá-los deve tornar-se parte da rotina diária.

 

Contudo os estudos comprovam que o sucesso no resultado da prática de atividade física está diretamente relacionado ao cumprimento de um programa alimentar adequado e individualizado considerando o metabolismo basal – energia básica gasta diariamente varia com o tamanho, sexo e idade da pessoa, sendo que mulheres têm um gasto aproximadamente 10% menor.

 

O metabolismo basal é mais alto durante a fase de desenvolvimento (infância) e diminui com a idade. A energia gasta com atividade motora depende da intensidade e da duração da mesma.

 

Atualmente, a nutrição esportiva é considerada por alguns autores como o segundo fator que mais influencia o desempenho de atletas. Por apresentarem mais massa muscular, os atletas têm um metabolismo basal de cerca de 5% maior do que os sedentários. O ponto principal da alimentação do atleta é oferecer alimentos ricos em carboidratos, de preferência complexos, com quantidades moderadas de proteínas e gorduras, devendo sempre ser levadas em consideração as preferências alimentares do atleta.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

Contagem de Carboidratos para paciente diabético

 

A estratégia para a contagem de carboidrato é a chave para o tratamento do diabetes e deve ser inserida no contexto de uma alimentação saudável e balanceada. Esta técnica considera a quantidade de carboidrato presente em cada alimento, proporcionando maior flexibilidade alimentar ao indivíduo.

 

Dra Renata Sanches
Nutricionista – CRN 5/1814

medidor de glicemia a frente tigela com fruts em segundo plano
imagem vetorizada de duas silhueta humana em cima de uma gangorra

Bioimpedanciometria (BIA)

 

A análise de impedância bioelétrica corporal (AIBC) é um método amplamente utilizado na determinação da composição corporal. Através dela é possível analisar medidas de interesse clínico e estético como massa de gordura corporal (MG), massa livre de gordura (MLG), massa de água intracelular (AIC), massa de água extracelular (AEC) e a massa de água corporal total (ACT), o que favorece a avaliação nutricional, o acompanhamento de indivíduos idosos com suspeita ou diagnostico de sarcopenia e osteoporose, o monitoramento de pacientes com tendência a obesidade, a preparação física e avaliação de atletas, o acompanhamento do desempenho do desportista e até mesmo no prognóstico de algumas doenças.

 

Composição Corporal


A composição corpórea de uma população adulta normal é constituída por um equivalente de tecido adiposo (massa gordurosa) de 8% a 25% do peso corporal total para o sexo masculino, e de 20% a 38% para o sexo feminino. E a composição corpórea de uma população adulta fisicamente ativa é constituída por um equivalente de tecido adiposo (massa gordurosa) de 5% a 18% do peso corporal total para o sexo masculino e de 16% a 33% para o sexo feminino. Teoricamente, a porção restante da composição corpórea que não é gordura, constitui a massa corpórea livre de gordura (MLG), composta de aproximadamente 75% a 85% do peso corporal.

 

 

NOSSO SERVIÇO

 

Trabalhamos com a mais avançada tecnologia de bioimpedância, capaz de aliar precisão, simplicidade e rapidez, fornecendo uma informação completa sobre a composição corporal ideal. Realiza a análise de forma segmentada e fornece a composição detalhada de membros e tronco.

 

 

A BIOIMPEDÂNCIA OCTOPOLAR SEGMENTADA

 

 

A Bioimpedância Octopolar Segmentada nos oferece as seguintes informações:

 

Impedância de cada segmento corporal (membro superiores, membros inferiores e tronco)
Água corporal total
Massa de gordura corporal
Massa muscular esquelética
IMC – Índice de Massa Corporal
Porcentual de gordura corporal
Massa magra de cada segmento corporal
Estimativa de gordura de cada segmento corporal
Taxa metabólica basal
Nível de gordura visceral
Grau de obesidade
Peso ideal baseado na composição corporal
Controle de gordura
Controle de músculo
Relação cintura-quadril
Proteína
Minerais
Histórico de composição corporal

 

 

Preparo para realização do Teste de Bioimpedância (BIA)

 

 

Estar normohidratado – beber uma média de 2L de água no dia anterior ao exame;
Não fazer uso de medicação diurética no dia anterior à realização do exame. Com exceção dos indivíduos que necessitam desta medicação para controle de pressão arterial;
Não ter realizado atividade física ou sauna, nas 12 horas que precedem o teste;
Não ingerir bebidas alcoólicas e/ou bebidas contendo cafeína (café, refrigerante, chá preto, chocolate) nas 12 horas que precedem o exame;
Não possuir marca passo;
Não estar gestante;
Não estar em período menstrual. Se possível realizar o exame com 05 dias antes do início do ciclo ou 05 dias após o início;
Remover acessórios, adornos e peças contendo metal para realização dos exames.

 

Nutrição em Vegano e Vegetariano

 

O termo vegetarianismo, de acordo com o senso comum, é utilizado para se referir a uma dieta isenta de carnes. O vegetarianismo restrito (veganismo) exclui completamente os produtos animais (carnes, peixes, leite, ovos e, às vezes, mel) e é baseado no consumo de cereais, leguminosas, frutas, verduras, cogumelos e oleaginosas. Os ovolactovegetarianos complementam a dieta com ovos, leite e derivados.


Estudos demonstram que as dietas ovolactovegetarianas tendem a ter um baixo teor de proteína, ácidos graxos saturados, ácidos graxos n-3, retinol, ferro, zinco e vitamina B12, sendo que esses três últimos nutrientes e também o cálcio podem ser insuficientes em dietas veganas.


Isso porque esses minerais têm baixa biodisponibilidade nos alimentos vegetais e existe também a interferência dos fitatos e fibras na sua absorção. Em compensação, no caso do ferro, o conteúdo mais elevado de vitamina C das dietas vegetarianas pode ser um fator contribuinte para a correta absorção de ferro dos vegetarianos.


Pesquisas mostram que vegetarianos e veganos apresentam taxas aumentadas de homocisteína e menores de colesterol, triglicerídeos totais e de colesterol LDL quando comparados com indivíduos onívoros, tendências clínicas que favorecem a prevenção de doenças cardiovasculares. Além disso são importantes no tratamento e na prevenção de certas enfermidades, como doenças coronarianas, dislipidemias, hipertensão e diabetes tipo 2. Apresentam menor índice de massa corporal e baixas taxas de alguns tipos de câncer, como o colorretal e o pulmonar. Outros estudos destacam que uma dieta vegetariana equilibrada pode ter efeitos positivos na prevenção e no tratamento de algumas doenças renais crônicas.

 

Dra. Renata Sanches
Nutricionista – CRN5/1814

mesa com pratos vegetarianos
travessa com salada

Dieta do Mediterrâneo

 

A dieta do mediterrâneo consiste no reflexo de uma salutar e equilibrada miscigenação de ingredientes, característica dos países que constituem a bacia do Mediterrâneo. Caracteriza-se pelo alto consumo de alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais, carboidratos complexos, e nutrientes antioxidantes, além de baixo consumo de alimentos de grande valor calórico e ricos em gordura saturada e trans. (GUERRA, 2009). O vinho é um dos componentes deste tipo de dieta que tem recebido atenção especial, devido a seus componentes fenólicos inibirem fortemente a oxidação do colesterol LDL (lipoproteínas de baixa densidade).

 

O estilo de Dieta do Mediterrâneo foi incorporado em muitas recomendações nutricionais mundiais e sua Pirâmide Alimentar, foi adotada por diversas nacionalidades. (RUMAWAS et al., 2009). A prática a este tipo de dieta confere proteção contra doenças degenerativas como as doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer (como o de mama, de cólon, do aparelho digestivo, entre outros). Também atua na redução do risco de algumas doenças, como diabetes e a obesidade. estudos sugerem que esse modelo de dieta tem um efeito protetor quanto ao ganho excessivo de peso e ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.

 

Podemos então dizer, que a Dieta Mediterrânea é uma dieta funcional, que agrupa vários alimentos com ação funcional bioativa – com função fisiológica/biológica (GUERRA, 2009).

 

 

Dra. Renata Sanches
Nutricionista – CRN5/1814